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Petrix é acusado de assediar Boca Rosa novamente e Flayslane no BBB 20

janeiro 30, 2020
Petrix foi acusado de assediar Boca Rosa na primeira festa do
BBB20. Reprodução/Instagram

Em 30/01/2020 às 14:36
O ginasta Petrix Barbosa foi acusado novamente de cometer 
assédio sexual contra a incluencer Bianca Andrade, a Boca 
Rosa, e também contra a cantora Flayslane, durante o Big 
Brother Brasil 20.

Um novo vídeo mostra o esportista esfregando o quadril em 
Boca Rosa durante um abraço. Já na festa que aconteceu na 
madrugada desta quinta-feira (30), Petrix se aproximou de 
Flayslane quando eles estavam conversando na sala. 
Ele estava em pé, e ela sentada no chão. O atleta, então, 
começou a rebolar na cabeça da participante com uma 
expressão que sugeria tesão.

Antes disso, Barbosa já havia sido acusado por internautas 
de pegar nos seios de Boca Rosa durante a primeira festa 
do reality, na última sexta-feira (24). O público, na ocasião, 
pediu a expulsão do ginasta.

O apresentador Tiago Leifert mencionou a polêmica após a 
primeira festa. Boca Rosa foi chamada ao confessionário e 
questionada sobre os fatos. Bianca disse que se lembrava 
de ter dançado um xote com Petrix e que ele a abraçou no 
final da música.

Após ser questionada se em algum momento havia se 
sentido incomodada com a abordagem do atleta, Boca 
Rosa foi categórica ao afirmar que não houve assédio, 
apenas uma tentativa do ginasta em animá-la. Após o 
depoimento, a produção decidiu manter o ginasta no 
programa.

GINASTA JÁ ACUSOU TREINADOR

Petrix já esteve do outro lado e acusou seu treinador de assédio. 
Em 2018, o ex-técnico da seleção brasileira de ginástica, Fernando
de Carvalho Lopes, foi afastado de todas as atividades no Clube de 
Campo Mesc, após relatos de ginastas e ex-ginastas que o 
acusaram de abuso sexual.

Segundo reportagem do Fantástico, da TV Globo, 42 pessoas 
disseram ter sido vítimas de abuso físico, moral ou sexual pelo 
ex-treinador.

A reportagem partiu de um comentário no Facebook feito por 
Petrix Barbosa, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, 
em 2011, indicando a ocorrência de casos de abuso na ginástica 
brasileira.

De acordo com a matéria, os casos ocorreram ao longo de 15 
anos, entre 2001 e 2016, a maior parte deles no clube Mesc, 
onde Lopes trabalhava.

Petrix relatou ter sido vítima de tentativas de abuso quando tinha 
dez anos. Segundo o ginasta, que afirmou ser um dos que mais 
sofreram com as investidas de Lopes, o técnico tomava banho 
com ele e chegava a dormir na mesma cama. "Já acordei com 
ele, não sei quantas vezes, com a mão na minha calça e eu 
conseguia tirar e dormir porque eu não ficava parado".

Diário do Nordeste





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