No celular da digital influencer, há fotos de tablete de droga e armas, que segundo ela, seriam de brinquedo (Reprodução) Em 26/05/2020 às 16:30 |
A jovem, identificada como Nayara de Souza Silva, de 25 anos, tem forte atuação nas redes sociais. Em apenas um de seus dois perfis no Instagram, ela tem mais de um 1,3 milhão de seguidores. No outro, é seguida por mais de 331 mil pessoas.
De acordo com o delegado titular do 7º DP, Alexandre Saunders, Nayara estava em um veículo na Barra do Ceará, quando levantou suspeitas dos policiais militares durante um patrulhamento ostensivo realizado pela comunidade Colônia.
"Por volta das 15 horas de ontem, policiais militares estranharam o veículo da Nayara, tendo em vista que é um local, infelizmente, com bastante incidência de tráfico de drogas. No primeiro momento, não acharam nada de ilícito, mas ao olhar o celular da abordada encontraram várias fotos de drogas e de armas de fogo. Por isso, encaminharam [ela] para a delegacia", detalha o titular do 7º DP, ressaltando que a jovem foi ouvida e liberada, "tendo em vista que nada de ilícito foi encontrado".
Perícia
Já o celular da digital influencer foi apreendido e, segundo o delegado, deve passar por perícia criminal, a partir da qual deve ser identificada a origem das drogas e das armas de fogo.
Ainda na noite de ontem, ela chegou a fazer uma publicação informando aos seus seguidores que estava sem celular. "Parcerias e afins.. não se preocupem, logo, logo estarei de volta", escreveu. Na delegacia, ela disse desconhecer as fotos e alegou que eram armas de brinquedo usadas em esportes de airsoft.
Nayara já responde criminalmente por uso de entorpecentes, em dois diferentes procedimentos. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que um inquérito policial foi instaurado no 7º DP para que o caso seja apurado. "Ela vai responder provavelmente por mais um inquérito, apesar de responder em liberdade, vai ficar com mais essa pendência com a Justiça", complementa o delegado.
Procurado, o advogado da influencer não quis se manifestar.
Fonte: Diário do Nordeste
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